A professora assumiu o cargo este ano com a missão de manter matriculados alunos das zonas urbana e rural, mesmo com todas as dificuldades apresentadas pela pandemia. Segundo ela para os alunos da zona rural existe a dificuldade de acesso à tecnologia, porém o contato com os professores e a família é mais estreito comparado aos os alunos da cidade.
- “Na zona rural o professor consegue ter um contato muito mais próximo do que na própria sede”.
Segunda a secretaria, ao assumir a pasta da educação no município a maioria dos alunos da zona rural estavam matriculados, ao contrário dos alunos da sede onde foi necessário fazer uma busca ativa com a colaboração dos agentes comunitários de saúde.
Retorno as aulas presenciais
O governador Rui Costa decretou no último dia 20/07 que na segunda-feira(26) os alunos do ensino médio voltarão as aulas de forma híbrida no estado. Questionada sobre esse possível retorno na rede municipal de Conceição do Almeida a secretária afirma que é necessário um parecer da Secretária de Saúde e da Vigilância Sanitária, o apoio da família e dos professores que só desejam retornar após serem vacinados.
A previsão da secretária é que o retorno presencial se dê entre o final de setembro e início de outubro deste ano.
- “A gente não pode retomar as nossas atividades escolares a toque de caixa. Não funciona dessa forma”.
Para que o retorno presencial possa acontecer de forma gradual foi formado um grupo de apoio para os professores, o NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) onde eles estão fazendo terapias com profissionais online.
- “Estamos justamente fazendo todo esse planejamento para que a gente tenha um retorno que possa garantir não só o direito a alfabetização, não só o direito a aprendizagem, mas principalmente assegurar a vida dos nossos alunos e dos nossos profissionais de educação”.
A secretária se mostra confiante com o trabalho realizado pela secretaria de educação e prefeitura municipal.
- “Estamos justamente fazendo todo esse planejamento para que a gente tenha um retorno em que principalmente a gente possa garantir não só o direito a alfabetização, não só o direito a aprendizagem, mas principalmente assegurar a vida dos nossos alunos e dos nossos profissionais de educação”.